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São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2003

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Empresário da telefonia foi grampeado

DA SUCURSAL DO RIO

Como especialista em telecomunicações, José Henrique Castanheira, acionista da Eriline, imaginava ser o alvo menos provável de grampo, até que um ruído na linha de sua casa o levou a desconfiar de espionagem.
A Eriline participava da licitação para a concessão da banda B de telefonia celular no interior de São Paulo, em 1998, e o clima estava tenso.
O empresário começou a ouvir estalos no PABX de sua casa sempre que tirava o fone do gancho. A desconfiança aumentou quando teria visto estranhos mexendo no poste, diante da casa.
Técnicos da empresa de Castanheira fizeram varredura na linha e encontraram dois gravadores: um no poste e outro na caixa de passagem dos cabos na rua.
Castanheira foi vítima do grampo mais rudimentar, que denuncia sua presença com ruídos. Os sistemas modernos são imperceptíveis, afirma o detetive carioca Bechara Jalk, especialista em contra-espionagem empresarial. Segundo ele, não existe tecnologia à prova de grampo. ""A única forma garantida de não ser grampeado é não falar ao telefone."



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