DA REPORTAGEM LOCAL

O sistema de identificação automática dos veículos enfrentará alguns obstáculos para funcionar no país inteiro.
O principal deles envolve a chamada frota clandestina, de veículos que circulam hoje de forma irregular, sem licenciamento nem IPVA pagos e acumulando multas. O Denatran diz que ela se aproxima de um terço em vários Estados.
Hoje, até por falta de blitze, boa parte deles fica impune. Os veículos sem chip poderão até ser identificados, mas há preocupação sobre a capacidade e disposição dos governos para apreendê-los e guardá-los. Hoje, faltam inclusive pátios para armazenar a frota irregular.
O Denatran avalia que uma das alternativas é fazer parcerias com empresas para que os apreendidos sejam colocados em áreas privadas.
Outro questionamento de que a nova tecnologia poderá ser alvo envolve os riscos de que ela se torne ultrapassada, principalmente se houver atrasos na sua implantação.
Já há em outros países do mundo, como na Alemanha, iniciativas para a instalação de GPSs (sistema por satélite) na frota, que permitem um monitoramento em tempo real e em qualquer lugar -independentemente da instalação de antenas pelo poder público. Na Inglaterra, já há previsão de que os veículos sairão de fábrica com GPSs na próxima década, permitindo a sua identificação de maneira automática.
No Chile, houve a distribuição de chips para permitir a cobrança de pedágio eletrônico em vias urbanas. (AI e CT)


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