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AGRESSÃO
Vítima pode perder o braço
Cão ataca homem em pensão no Rio
da Sucursal do Rio
Um homem foi atacado por um
cachorro da raça american star
forshire na noite de anteontem
em uma pensão no Rio. Ele corre
o risco de perder o braço.
Um policial que viu o ataque atirou contra o animal e acabou matando outro cão, um pit bull, que
estava junto do animal agressor.
O segurança Wilson de Souza
Thomé, 36, dono dos cachorros
Kimbo-o american star forshire- e Tora, da raça pit bull, contou que saiu da pensão às 22h para trabalhar e trancou o canil onde ficam os cães. Logo depois, foi
chamado por vizinhos que o avisaram sobre o ataque.
Segundo a polícia, os dois cães
conseguiram escapar, pulando a
grade do canil.
Kimbo atacou João Batista Lopes, 40, que descia as escadas da
pensão para ir ao banheiro, localizado no térreo.
O tenente Gilbert dos Santos, do
13º Batalhão, atirou contra os animais, matando Tora. Kimbo, com
o barulho dos tiros, se escondeu
de volta no canil.
Lopes, ferido no braço direito,
na altura do ombro, no pescoço e
no tórax, foi levado para o hospital Souza Aguiar (centro da cidade). Ele sofreu uma cirurgia de revascularização para religar vasos
e artérias. A operação teve duração de seis horas.
João Batista Lopes também teve
de se submeter a uma cirurgia
plástica.
Segundo Rossi Murilo, chefe da
cirurgia vascular do Souza
Aguiar, Lopes corre o risco de
perder o braço, se desenvolver
um processo infeccioso. O paciente está internado sob observação no centro cirúrgico.
Apesar do ataque, os moradores
da pensão disseram que os cachorros eram mansos e nunca tinham machucado ninguém.
O segurança prestou depoimento no início da madrugada de
ontem na 5ª Delegacia de Polícia.
Ele foi acusado de lesão corporal culposa e de negligência no
trato de animais. Se for condenado, pode pegar até um ano de prisão.
Thomé tem novo depoimento
marcado para o dia 28 de março.
O segurança disse que vai sacrificar Kimbo, pois está com medo
de o ataque se repetir. "Vou esperar o prazo de dez dias para ver se
ele apresenta sintomas de raiva e
depois terei que matá-lo."
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