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Mãe de preso
cobra Estado por
morte do filho
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JUNDIAÍ
A doméstica Maria Antonia de Oliveira, 52, mãe de
Roberto de Oliveira Leonel,
22, que morreu durante a rebelião na Cadeia de Jundiaí,
afirmou ontem que pretende cobrar na Justiça a responsabilidade do Estado pela morte do filho.
Até as 18h30, apenas cinco
dos sete presos haviam sido
identificados. A causa da
morte deles, de acordo com
o Instituto Médico Legal
(IML), foi asfixia.
A mãe de Leonel disse que
o filho aguardava o julgamento, por homicídio, havia
um ano e dois meses. "Não
sei o que aconteceu, mas vou
procurar os meus direitos e
cobrar o Estado pela sua
morte", disse Oliveira, após
ter reconhecido o filho no
IML, em Jundiaí.
Ela disse que Leonel foi
transferido para a Cadeia de
Jundiaí há cerca de três meses. Antes, o detento estava
na Cadeia de Itatiba (84 km
ao norte de SP).
"Estive com ele pela última
vez na quinta da semana
passada, durante a visita, e
ele pareceu tranqüilo. Não
percebi qualquer movimentação diferente na cadeia."
Oliveira disse que o filho
estava na cela segura porque
havia brigado com outros
presos e estava jurado de
morte. "Não sei até hoje por
que ele foi transferido, sem
justificativa. Ele poderia ter
ficado lá [em Itatiba]."
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