São Paulo, sexta-feira, 24 de março de 2006

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PANORÂMICA

GOVERNO


Em nova fase, Farmácia Popular agora inclui venda em lojas da rede privada
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem uma nova fase do programa Farmácia Popular, com a venda de medicamentos a preços mais baratos em lojas da rede privada.
Mas, ao menos por enquanto, serão vendidos apenas alguns tipos de medicamentos, e só em 1.200 das cerca de 50 mil farmácias do país.
Na Farmácia Popular, os medicamentos são de 50% a 90% mais baratos que na rede comercial. Nessa nova etapa, as farmácias privadas venderão remédios para hipertensão e diabetes por esses preços mais baixos. Antes, a venda de remédios mais baratos somente era possível nas 120 unidades próprias do programa.
Na nova fase, serão cerca de 200 apresentações (comprimido, líquido, pomada e dosagens) de oito princípios ativos diferentes. O paciente precisa apresentar receita médica válida por 180 dias e o CPF.
O Ministério da Saúde disse que "qualquer cidadão pode se beneficiar do programa".
Segundo o governo federal, a verba anual do Farmácia Popular é de R$ 72 milhões, e aproximadamente 11,5 milhões de pessoas serão beneficiadas diretamente com essa ampliação da rede de vendas.
Desde a implantação do programa, em 2004, foram vendidos 10 milhões de medicamentos -dos dez mais procurados, oito são para diabetes e hipertensão, segundo o governo.
A principal crítica de especialistas é que o governo federal deveria distribuir esses remédios de graça, e não apenas vendê-los a preços mais baixos. Em uma nota de divulgação da nova fase do programa, o Palácio do Planalto informou que o programa é "um reforço no atendimento à população de baixa renda, que já conta com a distribuição gratuita de medicamentos".
(DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)


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