São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2010

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Para entidades médicas, Estado precisa intervir rapidamente

DA REPORTAGEM LOCAL
REPÓRTER FOTOGRÁFICA

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo, Cid Carvalhaes, disse ser "inadmissível que a sociedade e o Estado não se mostrem à altura do desafio de garantir os direitos elementares" de 23225. "A diretoria do Sindicato dos Médicos ficou estarrecida. Nós não só lamentamos a violência inerente ao caso, como solicitamos a intervenção imediata do Ministério Público, já que a mãe está presa, a avó não tem a mínima sensibilidade afetiva e o juiz não mostrou acuidade suficiente para a gravidade da situação", disse.
Mauro Aranha, diretor do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, disse que a única forma de tratar um caso complexo como o de 23225 é pela via "interdisciplinar". "O fato de a família desestruturada não ir buscar a criança no hospital psiquiátrico não pode -em hipótese alguma- significar que ela deva ficar para sempre internada. A prefeitura e o Estado deveriam prover o abrigo e o atendimento psicossocial necessários. O Ministério Público tem de exigir isso", afirma. (LC e MB)


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