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Professores
"enxugam" lista
de exigências
DA REPORTAGEM LOCAL
Os sindicatos dos professores da rede estadual, em greve
há duas semanas, decidiram focar as reivindicações no pedido
de reajuste. Até ontem, eram
oito pontos, que incluíam o fim
da prova para escolher temporários e do limite de faltas por
atestado.
A decisão foi feita oficialmente ontem à gestão José Serra (PSDB), por ofício dos seis
sindicatos.
O texto diz que "nossa pauta
contempla outras questões importantes relativas à carreira e
às condições de trabalho, mas
esperamos poder dialogar de
imediato sobre as imediatas necessidades salariais".
O reajuste pedido é de 34,3%
(perda estimada desde 1998).
Os salários variam de R$ 1.834 a
R$ 3.181 (40 horas semanais).
Programa de 2009 eleva o teto a
R$ 6.270, desde que o servidor,
ao final da carreira, tenha sido
aprovado em quatro exames.
O secretário Paulo Renato
Souza (Educação) afirmou que
"o sindicato está com vergonha
da sua pauta, contrária à educação" e por isso decidiu mudar as
reivindicações.
"Os outros pontos continuarão na pauta durante o ano. Mas
você não os resolve com uma
greve", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.
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