São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010

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memória

Hilma foi estrela de Olimpíada perdida em 1996

JAMES CIMINO
DA REPORTAGEM LOCAL

Na Olimpíada de Atlanta, em 1996, Hilma integrava uma promissora seleção de vôlei feminino, que tinha, entre suas estrelas, Ana Moser, Márcia Fu, Ana Paula, Filó e Virna. Elas vinham de um amargo quarto lugar em Barcelona, quando tinham sido derrotadas pela famigerada seleção cubana, da não menos odiada (e talentosa) Mireia Luís.
Era o segundo jogo da seleção. Hilma estava, como se diz, com sangue nos olhos. Cada cortada era um ponto, e Cuba engoliu um placar de três sets a zero. Mas, em uma dequelas cortadas, ela caiu em falso sobre o pé esquerdo e fraturou um osso.
Mesmo chateada, decidiu não voltar ao Brasil. Queria sair de Atlanta com uma medalha. De muletas e com o pé engessado, Hilma acompanhou todas as partidas, inclusive a dramática semifinal, perdida para Cuba por três sets a dois e finalizada com uma memorável briga entre brasileiras e cubanas.
No banco de reservas, Hilma chorou, talvez pela impossibilidade de ter sido o diferencial daquela partida. No dia seguinte, a mineira de Diamantina levou a medalha que queria. Um bronze, naquela que foi sua última Olimpíada.


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