São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010

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Presa ao cinto de segurança, médica é arrastada em assalto

Vítima foi abordada quando chegava em casa; sistema de segurança gravou ação

Caso de Recife repete vários outros ocorridos no país, como o do garoto João Hélio, 6, morto após ser arrastado por 7 km no Rio

DA REPORTAGEM LOCAL

Surpreendida por um assaltante, uma médica ficou presa ao cinto de segurança e foi arrastada por cem metros, na manhã de ontem, no Recife.
A vítima foi abordada quando chegava em casa, e o sistema de segurança do prédio gravou a ação. A médica conseguiu se soltar, foi levada para um hospital com ferimentos pelo corpo e liberada no fim da manhã.
"Quando estava sendo arrastada pensei que a minha pele tinha caído", disse a vítima, que não teve o nome divulgado.
Em fevereiro de 2007, o menino João Hélio Fernandes Vieites, 6, morreu após ser arrastado por 7 km nas ruas da zona norte do Rio, preso ao cinto de segurança do veículo levado por assaltantes.

Outros casos
Em 2008, foram registrados vários casos semelhantes. Em março, um homem ficou gravemente ferido depois de ser arrastado por 30 metros por criminosos que roubaram seu carro, no bairro Jardins das Mansões, em Campo Grande (MS).
No dia 7 de junho, o soldado do Exército Leonardo Sales da Silva, 19, morreu após ser atropelado e arrastado por 15 km em Campo Grande (MS) e, em 19 de julho, o porteiro Charles José Loureiro, 59, foi internado em estado grave após ser atropelado e arrastado por quatro quadras em Rio Claro (SP).
No dia 31 de julho, o soldado da Polícia Militar Alexandre de Oliveira Sobrinho, 29, morreu após ser arrastado no centro de Diadema (SP) por 500 metros.
Em setembro, a auxiliar Flaviana Barbosa, 27, ficou em coma após ser arrastada por um carro em Araraquara (SP).
No ano passado, um bebê de três meses foi arrastado por cerca de 500 metros depois que assaltantes roubaram o carro onde ele estava com a mãe, em Maceió (AL).

FOLHA ONLINE
Vídeo mostra médica que foi arrastada no assalto
www.folha.com.br/1011320



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