São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002

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RIO

PT e adversários criticam volta de delegado

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A volta à ativa do delegado Hélio Vígio, afastado da Polícia Civil em 1994 por suspeita de corrupção, foi criticada por lideranças do PT e por adversários da governadora Benedita da Silva (PT).
Vígio, ex-titular da Delegacia Anti-Sequestro e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, foi afastado no governo Nilo Batista (PDT) após seu nome aparecer em documentos apreendidos com o bicheiro Castor de Andrade. Absolvido, ele foi reintegrado em 2001, por decisão judicial, com salário de mais de R$ 5.000.
Até sexta, o delegado estava lotado na Superintendência de Administração e Serviços, a "geladeira". Mas foi nomeado pelo chefe da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, para a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais).
O deputado estadual Chico Alencar (PT) disse que "Vígio é o oposto da política de segurança do PT, que prega a seriedade e a inteligência". Para o ex-governador Anthony Garotinho (PSB), "só falta a governadora nomear Fernandinho Beira-Mar".
Para o secretário da Segurança, Roberto Aguiar, "não há pendência jurídica" contra Vígio e não fazia sentido que ele recebesse salário sem estar na ativa. A Folha não conseguiu localizar Vígio.


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