DA FOLHA RIBEIRÃO

A advogada Adriana Telini Pedro, de Franca (SP), investigada por suposta ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o tráfico de drogas, foi afastada preventivamente ontem pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) por 90 dias. Cabe recurso.
O afastamento foi decidido porque a acusação contra a advogada pode ferir a dignidade da advocacia, de acordo com Luiz Gastão de Oliveira Rocha, presidente do tribunal de ética. Ela poderá ser condenada a uma pena de afastamento -que já está cumprindo provisoriamente- ou até perder o direito de exercer a profissão.
Na semana passada, a polícia pediu a prisão preventiva de Adriana Telini, que está sendo analisada pela Justiça.
A advogada não compareceu ao julgamento alegando questões de saúde e foi representada por Rui Engrácia Garcia, que a defende. Ele disse ontem à Folha que a advogada está depressiva e sem condições de trabalhar, razão pela qual já está cumprindo a suspensão imposta pela OAB. Afirmou ainda que vai recorrer da decisão.


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