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Para presidente da Infraero, acidente e a crise aérea são "triste coincidência"
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, rechaçou críticas que relacionam o acidente
da TAM ao caos aéreo vivido no
país desde a queda do vôo 1907,
da Gol, que matou 154 pessoas
em setembro de 2006. "É uma
triste coincidência", disse.
O presidente da estatal também contestou críticas de que
os diretores da Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil), indicados politicamente, seriam
ineficientes. Pereira disse que a
Anac vem agindo para melhorar a situação, mas indagado sobre um exemplo respondeu:
"Prefiro não [dizer]."
O próprio governo anunciou
medidas na semana passada
-como a redução no número
de vôos em Congonhas, a construção de um novo aeroporto
em São Paulo e outras alterações- após o acidente.
"Se aquelas determinações
forem seguidas à risca, tenho
certeza de que o caos vai diminuir. Diminuir, não espere milagres da noite para o dia",
disse Pereira.
Para o presidente da Infraero, os atrasos de mais de uma
(38,1%) e os cancelamentos
(20%) ocorridos até as 19h de
ontem ainda eram reflexo da
pane elétrica no controle de
vôo de Manaus, dos problemas
meteorológicos em São Paulo e
no Sul e da falta de tripulações
de reserva.
Uma das resoluções do Conac, de sexta-feira, determinava às companhias a criação de
equipes de reforço, para eventuais problemas. Segundo Pereira, ainda não houve tempo
para que as companhias se
adequassem.
Ontem à tarde, a Anac também estava telefonando para as
empresas pedindo que suspendessem a venda de passagens
até a manhã de hoje, segundo
apurou a Folha. Procurada, a
agência nada disse oficialmente a respeito.
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