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Projeto no RN agiliza acordos para evitar ações na Justiça
RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO
Na tentativa de conter a
enxurrada de ações judiciais
por remédios, a AGU (Advocacia Geral da União) quer
espalhar pelo Brasil comitês
que realizem acordos entre
os doentes e o poder público.
Para isso, um comitê -que
servirá de modelo para todo
o país- foi aberto há um ano
em Natal (RN).
Em vez de recorrerem à
Justiça, os defensores públicos procuram o comitê para
pedir o remédio necessário
ao doente. Se o pedido é considerado procedente pelos
médicos do comitê, fecha-se
um acordo e o medicamento
é fornecido em poucos dias.
"Em metade dos casos,
chegamos a acordos", diz o
coordenador do Cirads (Comitê Interinstitucional de Resolução Administrativa de
Demandas de Saúde) de Natal, Thiago Pereira Pinheiro.
Os casos em que não se
chega a um acordo, segundo
ele, são aqueles em que o
doente pede um remédio que
não tem registro para venda
no Brasil ou uma droga que
tem similar disponível no
SUS (Sistema Único de Saúde), por exemplo.
"O acordo é vantajoso porque o doente é atendido rapidamente e porque se economiza o dinheiro público que
seria gasto com ações judiciais", afirma Flávia Martins
Affonso, coordenadora de direitos sociais da Advocacia
Geral da União.
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