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OUTRO LADO
Operadoras dizem recorrer das autuações
DE SÃO PAULO
As operadoras de telefonia
afirmam recorrer das multas
aplicadas pela prefeitura.
Essa foi a posição da Vivo e
da TIM. Já a Claro deu uma
resposta ambígua: afirma
que suas antenas "atendem
aos requisitos legais" e, ao
mesmo tempo, estão em fase
de "regularização" junto à
prefeitura.
Procurada, a Embratel não
respondeu à reportagem.
A Oi e a Nextel disseram
que se pronunciariam por
meio da Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas).
Ninguém na entidade quis
comentar o assunto.
A Folha apurou, porém,
que a Telcomp avalia que as
multas são discutíveis porque a prefeitura não pode legislar sobre telecomunicações, tema de alçada federal.
Outro argumento é que havia antenas em SP desde
1998 -e a lei municipal a respeito veio seis anos depois.
Outra crítica foi quanto à
lentidão dos processos na
prefeitura; as operadoras
afirmam ter metas de expansão a cumprir, estipuladas
pela agência reguladora do
setor. Por isso, precisam pôr
as antenas para funcionar.
SEM ANTENA
Única emissora de rádio a
ser autuada, a Nova Brasil
FM afirma que não tem antena de celular instalada em
seu prédio e que foi multada
antes de apresentar sua defesa. A empresa afirma que recorrerá. No auto de infração
consta a falta de autorização
e de placa na antena.
A Folha não conseguiu falar com os dois condomínios
residenciais multados.
Em 2009 foram aplicadas
863 multas por antenas de
celular irregulares; no primeiro semestre de 2010,
"mais de 400", segundo a secretaria das Subprefeituras.
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