São Paulo, sábado, 24 de julho de 2010

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Em crise, polícia do Rio quer bala com corante

Corporação quer saber trajetória de projéteis

DO RIO

A polícia do Rio anunciou ontem a intenção de adotar um tipo de munição que permite identificar a trajetória da bala, devido a um corante aplicado em sua fabricação.
O anúncio acontece na semana em que PMs se veem envolvidos em polêmicas.
Sexta passada, uma operação da PM matou Wesley de Andrade, 11, baleado na sala de aula. Na terça, dois policiais liberaram o carro que, minutos antes, atropelara Rafael Mascarenhas, 18.
O corante, que permanece na munição, se fixa nas barreiras ultrapassadas. Se uma das balas atravessar uma parede, uma pessoa e um vidro, por exemplo, será possível saber toda a trajetória.
A ideia é adotar um corante exclusivo para cada unidade das polícias Civil e Militar.
Assim, se alguém for baleado em um tiroteio entre bandidos e policiais, será possível saber qual grupo fez o disparo e, caso seja um policial, a qual unidade pertence.
O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, diz que é preciso que a legislação federal possibilite a fabricação das balas em escala industrial.


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