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Em crise, polícia do Rio quer bala com corante
Corporação quer saber trajetória de projéteis
DO RIO
A polícia do Rio anunciou
ontem a intenção de adotar
um tipo de munição que permite identificar a trajetória
da bala, devido a um corante
aplicado em sua fabricação.
O anúncio acontece na semana em que PMs se veem
envolvidos em polêmicas.
Sexta passada, uma operação da PM matou Wesley de
Andrade, 11, baleado na sala
de aula. Na terça, dois policiais liberaram o carro que,
minutos antes, atropelara
Rafael Mascarenhas, 18.
O corante, que permanece
na munição, se fixa nas barreiras ultrapassadas. Se uma
das balas atravessar uma parede, uma pessoa e um vidro,
por exemplo, será possível
saber toda a trajetória.
A ideia é adotar um corante exclusivo para cada unidade das polícias Civil e Militar.
Assim, se alguém for baleado em um tiroteio entre
bandidos e policiais, será
possível saber qual grupo fez
o disparo e, caso seja um policial, a qual unidade pertence.
O chefe da Polícia Civil,
Allan Turnowski, diz que é
preciso que a legislação federal possibilite a fabricação das
balas em escala industrial.
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