São Paulo, sábado, 24 de julho de 2010

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Caso Bruno pode ter falsa prova, diz delegado

Mancha de sangue teria sido "plantada"

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O sangue recolhido pela perícia da Polícia Civil de Minas Gerais, achado num colchão no sítio do goleiro Bruno Fernandes, em Vespasiano (MG), não é de Eliza Samudio. O sangue, que é de uma mulher, pode ter sido "plantado", disse a polícia.
Segundo o delegado Edson Moreira, a prova foi forjada para tumultuar as investigações. Ele também aponta outras tentativas de atrapalhar o trabalho da polícia.
"Nos últimos dias, há tentativas de tumulto, uma inversão da investigação. Por exemplo, mandando calar, falando que estão agredindo clientes aqui dentro. Isso para tumultuar a investigação."
Ele disse que na primeira vez em que a polícia foi ao sítio, não havia a "enorme mancha de sangue no colchão". Dias depois, estava lá.
De acordo com o delegado, Bruno deverá ser indiciado como "mandante, o motivador" do homicídio de Eliza.
Existem duas provas materiais: o sangue de Eliza no carro de Bruno e o álbum- achado pela Folha- com fotos que aparentemente são do bebê dela. Há também os depoimentos. Porém, várias versões foram apresentadas.
Ontem, o promotor Leonardo Barreto Moreira Alves pediu a internação do adolescente de 17 anos, primo de Bruno, por participação no sequestro e morte de Eliza. A internação poderá ser determinada por até três anos.


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