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Caso Bruno pode ter falsa prova, diz delegado
Mancha de sangue teria sido "plantada"
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
O sangue recolhido pela
perícia da Polícia Civil de Minas Gerais, achado num colchão no sítio do goleiro Bruno Fernandes, em Vespasiano (MG), não é de Eliza Samudio. O sangue, que é de
uma mulher, pode ter sido
"plantado", disse a polícia.
Segundo o delegado Edson Moreira, a prova foi forjada para tumultuar as investigações. Ele também aponta
outras tentativas de atrapalhar o trabalho da polícia.
"Nos últimos dias, há tentativas de tumulto, uma inversão da investigação. Por
exemplo, mandando calar,
falando que estão agredindo
clientes aqui dentro. Isso para tumultuar a investigação."
Ele disse que na primeira
vez em que a polícia foi ao sítio, não havia a "enorme
mancha de sangue no colchão". Dias depois, estava lá.
De acordo com o delegado,
Bruno deverá ser indiciado
como "mandante, o motivador" do homicídio de Eliza.
Existem duas provas materiais: o sangue de Eliza no
carro de Bruno e o álbum-
achado pela Folha- com fotos que aparentemente são
do bebê dela. Há também os
depoimentos. Porém, várias
versões foram apresentadas.
Ontem, o promotor Leonardo Barreto Moreira Alves
pediu a internação do adolescente de 17 anos, primo de
Bruno, por participação no
sequestro e morte de Eliza. A
internação poderá ser determinada por até três anos.
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