São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011

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Obras de Jirau e Santo Antônio são os casos mais novos

DE SÃO PAULO

Queixas sobre impactos sociais são recorrentes nas grandes obras realizadas no país. O caso mais recente envolve as obras das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Porto Velho (RO), ainda em andamento.
Conforme a Folha informou em março, a população da cidade cresceu 12,5% entre o início das obras, em 2008, e o ano passado. Juntas, as usinas geraram cerca de 35 mil postos de trabalho, de acordo com os consórcios responsáveis.
No mesmo período, o número de homicídios dolosos subiu 44%. No Estado, a alta nos registro de estupros foi ainda maior: 76,5%.
Entre as grávidas, aumentou sensivelmente a proporção de adolescentes.
Na década de 1970, problemas ocorreram durante as obras de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), como o surgimento de favelas e alta na criminalidade e nos casos de prostituição infantil.
A construção de Tucuruí, no Pará dos anos 1980, fez a população local crescer dez vezes, sem estrutura para tanto. Ao lado de bem cuidadas vilas para funcionários, estava uma cidade com esgoto a céu aberto.


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