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Escolas instalam microfones para ajudar docentes
DA REPORTAGEM LOCAL
O representante das escolas particulares reconhece
que os professores enfrentam dificuldades com a voz,
mas afirma que a rede privada busca melhorar a situação. Uma das iniciativas é
oferecer cursos para que os
docentes saibam como diminuir o desgaste vocal.
"O maior problema é a falta de conhecimento do professor. A maioria não sabe,
por exemplo, que deve tomar
água durante as aulas", disse
José Augusto de Mattos Lourenço, presidente da Fenep
(Federação Nacional das Escolas Particulares).
Sobre a sugestão de colocar microfones para todos os
professores, Lourenço diz
ser desnecessário para classes com menos de 40 alunos.
"Menos que isso, é possível
contornar."
Algumas escolas, porém,
têm adotado a medida. O colégio Marista Arquidiocesano (zona sul de SP), por
exemplo, instalou equipamentos de som em algumas
salas. As lousas também foram trocadas, para que os docentes utilizem caneta em
vez de giz.
Já o colégio Internacional
de Alphaville (Grande SP)
fez uma reforma entre o ano
passado e este para implementar salas com tratamento acústico e microfones.
"Mas não são todos que
usam. Ainda falta costume",
afirma Ricardo Chioccarello,
diretor do colégio.
As salas também foram remodeladas, para que fiquem
mais largas do que profundas, deixando a "turma do
fundão" mais próxima ao
professor.
A reportagem pediu entrevista com o Consed, conselho que representa os secretários estaduais de Educação, mas a presidente, Maria
Auxiliadora Seabra, não foi
localizada até o fechamento
desta edição.
(FT)
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