DA AGÊNCIA FOLHA

A qualidade do ar melhorou ontem no Acre, especialmente em Rio Branco, mas o risco de incêndios continua crítico naquela região. Segundo Anselmo Forneck, gerente do Ibama, os ventos empurraram a fumaça que estava sobre o Estado e a umidade relativa do ar -que esteve em 25% na terça-feira- chegou a 78% às 11h local (13h em Brasília).
"Hoje dá para enxergar o céu azul e as nuvens. Muito melhor do que nos dias anteriores, quando não dava para ver nada", disse o gerente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Caso o vento mude, no entanto, a fumaça pode voltar para o Estado, já que havia incêndios em Mato Grosso, em Rondônia e na Bolívia. Ontem à tarde, uma equipe da Defesa Civil de Brasília fez um sobrevôo na região do município de Xapuri, para começar o trabalho de avaliação dos danos provocados pelos incêndios.
O fogo destruiu pastagens e plantações e matou animais de criação. Além disso, os incêndios destruíram parte das reservas legais (áreas preservadas de floresta) das propriedades e atingiu reservas extrativistas, o que deve derrubar a produção de castanha e de látex.
Segundo Forneck, a mobilização para o combate aos incêndios está mantida. As equipes continuavam na mata combatendo novos focos.
Há previsão de chuvas isoladas em Rio Branco e na região de Xapuri, mas, segundo o Ibama, só uma chuva em todo o Estado vai ajudar a resolver o problema dos incêndios.
Apesar da melhora do ar, o Estado ontem estava em situação crítica no que diz respeito a risco de incêndios na maior parte do seu território.


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