São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 2000

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RAFIK LOUZADA

Polêmicas envolvendo o ex-chefe da polícia Dezembro de 1999
Rafik Louzada, homem de confiança do secretário da Segurança, Josias Quintal, assume a chefia de Polícia Civil. Louzada sempre trabalhou com policiais do chamado grupo Astra, considerados eficientes no combate ao crime, mas acusados de irregularidades. Pouco antes a Folha havia denunciado superfaturamento do projeto Delegacia Legal, para compra de equipamentos de informática, obras e serviços de modernização das delegacias.

Março de 2000
Depois de vários desentendimentos públicos com Quintal, o então coordenador de Segurança Luiz Eduardo Soares leva ao Ministério Público denúncias contra um grupo de policiais -Louzada entre eles- e diz que todos integram a "banda podre" da polícia. Louzada foi acusado de ter recebido dinheiro numa suposta extorsão a um traficante e de ter patrimônio incompatível com sua renda.

Abril de 2000
Louzada critica um dos principais projetos de Garotinho, o Instituto de Segurança Pública (que inicia a integração das polícias), e prevê que ele não será implementado.

Setembro de 2000
Depois de uma redução dos homicídios no mês de julho, novos crimes desafiam a polícia, entre eles o assassinato da diretora de Bangu 1, Sidneya Santos de Jesus, caso não esclarecido até hoje.

Novembro de 2000
Uma série de novos episódios de violência acontece na cidade, como a explosão de três granadas em cinco dias, o assalto sofrido pelo baterista do Rappa, Marcelo Yuka, o assassinato de um estudante e a invasão de uma casa de shows em Santa Teresa. Garotinho demite Louzada alegando não estar satisfeito com o esclarecimento de crimes.



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