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Empresa nega ter feito oferta a vereadores
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO
ALEGRE
O advogado da BM Par,
Milton Terra Machado,
nega que a empresa tenha
subornado vereadores para mudar a lei. A oferta de
doação à campanha eleitoral de Cláudio Sebenello
(PSDB), sustenta, não se
vinculou a um pedido de
aprovação do projeto. De
acordo com o advogado, o
tucano é amigo de um diretor da BM Par.
"É extremamente grave
que se coloque sob suspeição a convicção de 20 vereadores", diz. O advogado
afirma também que, caso o
prefeito sancione a mudança, a obra dependerá
ainda de autorizações da
prefeitura e de licenças
ambientais.
O que existe, segundo
Machado, é apenas um estudo arquitetônico sobre o
possível uso da área. Os
edifícios seriam erguidos a
pelo menos 60 metros de
distância do rio Guaíba.
Machado declara que a
previsão é que 53% do terreno seja de uso comum.
No local seriam implantados, como contrapartida
do empreendedor, um
parque, ciclovias, uma
praça, uma nova avenida,
além de um píer e uma
marina públicos.
A oposição à construção
do Pontal do Estaleiro,
nome dado ao projeto dos
novos edifícios, está reunindo assinaturas para
tentar pressionar o prefeito José Fogaça (PMDB) a
vetar o projeto.
As cerca de 50 entidades
de ambientalistas, moradores e estudantes que organizaram o abaixo-assinado protestaram ontem
contra o projeto no parque
Farroupilha.
(GR)
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