São Paulo, sábado, 24 de dezembro de 2005

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Movimento em SP pedia uma nova Constituição

DA REDAÇÃO

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento paulista em favor de uma nova Constituição Federal e contra o governo de Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954), que havia assumido o poder dois anos antes por meio de um golpe. A revolta armada teve início em 9 de julho daquele ano e durou três meses, deixando um saldo de 830 mortos.
Apoiado por setores da oligarquia nacional, Vargas assumiu o controle do governo, no movimento que ficou conhecido como Revolução de 1930, tirou de São Paulo e Minas Gerais a supremacia sobre a administração federal e nomeou interventores nos Estados.
Os protestos em São Paulo começaram em janeiro de 1932 e exigiam limitações constitucionais às ações do governo e questionavam a legitimidade dele. A recusa de Vargas em atender às reivindicações desencadeou o conflito armado. Intelectuais, estudantes, industriais e outros segmentos da sociedade paulista alistaram-se, pegaram em armas e combateram as tropas federais.
Apesar da derrota, a Revolução Constitucionalista foi responsável pela convocação de eleições nacionais para a Assembléia Constituinte, em 33.


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