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Piscinão transbordou por falha em bomba, diz subprefeitura
TALITA BEDINELLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um dia depois da chuva que
causou inundações em vários
pontos da cidade, a rua Francisco Dias Velho, no Brooklin (zona sul), ainda estava cheia de lama. Ela foi uma das mais afetadas pelas enchentes.
A rua fica perto da avenida
Jornalista Roberto Marinho,
onde um piscinão transbordou
devido à falha de um sistema de
drenagem, diz a Subprefeitura
de Pinheiros.
O excesso de água da chuva,
que deveria ter sido despejado
no rio Pinheiros, tomou as ruas
rapidamente, invadindo automóveis e casas na redondeza.
Com a força da água, três automóveis foram parar dentro
do piscinão e só foram localizados ontem pela manhã. Também foram registrados pontos
de alagamento intransitáveis,
com mais de um metro de água,
em áreas próximas ao piscinão.
Na rua Francisco Dias Velho,
a água chegou a um metro de altura e entrou em todas as casas
dos dois primeiros quarteirões.
O mesmo aconteceu nas casas
da rua Afrânio Junqueira, travessa da Francisco Dias Velho.
"Em cinco minutos a água
subiu. Só consegui levar a televisão", conta a professora Elisabeth Darcy Stocco, 44.
Nas ruas, sofás secavam nas
calçadas, ao lado de bancos de
carros. Nas esquinas, sacos de
lixo, com objetos arruinados
pela água, se empilhavam.
Segundo a Emae, empresa do
governo do Estado responsável
pela operação do sistema de
drenagem do piscinão, uma falha de energia por volta das 16h
causou o desligamento das quatro bombas que retiram o excesso de água. Minutos depois,
duas foram religadas -as outras permaneceram inoperantes por 20 minutos.
A empresa diz que o volume
de chuva foi muito grande e que
a falha temporária das bombas
não foi a única responsável pelas enchentes.
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