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SP estipula metas para os hospitais públicos
Recursos serão liberados a cada três meses, de acordo com o cumprimento dos objetivos; início será no mês de janeiro
Unidades terão de atender
metas como redução de
casos de infecção e de
cesáreas e melhoria no
atendimento ambulatorial
FERNANDA BASSETTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Os 72 hospitais públicos do
Estado de São Paulo, ligados à
administração direta, terão de
cumprir metas de gestão e de
qualidade a partir de janeiro de
2009 -assim como já acontece
com as 49 unidades administradas pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS). É a primeira vez que a Secretaria da
Saúde estipula metas para essas unidades de saúde.
Segundo o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, os hospitais terão as metas
avaliadas a cada três meses,
quando novos objetivos serão
estipulados. A liberação dos recursos passará a ser flexível
-variando com o cumprimento das metas, e não mais anual.
Entre as metas estão a melhoria no atendimento ambulatorial, número de internações e
de consultas, redução dos casos
de infecção hospitalar, redução
das cesáreas e melhora na taxa
de ocupação.
"Vamos criar um sistema de
acompanhamento e a cada três
meses vamos avaliar as informações dos hospitais. Se as metas forem cumpridas, a gente libera os recursos financeiros
correspondentes àquele volume de atendimento. Se não forem cumpridas, vamos pesquisar por que isso aconteceu. Se
necessário, podemos até trocar
o gestor", afirmou Barata.
Nos primeiros três meses,
três hospitais vão participar:
Hospital Regional Sul (zona
sul), Hospital Geral de Taipas
(zona norte) e Hospital Infantil
Cândido Fontoura (zona leste).
A expectativa da secretaria é
que até 2010 todos os hospitais
do Estado atuem desse modelo.
O governador José Serra
(PSDB) assinou ontem os contratos de gestão com as OSS para a administração de 49 unidades de saúde do Estado e liberou R$ 1,7 bilhão para serem
aplicados no gerenciamento.
Todas essas unidades também
têm metas a serem cumpridas.
Do total de recursos, o maior
valor (R$ 113 milhões) será destinado ao Instituto do Câncer
do Estado de São Paulo Octavio
Frias de Oliveira.
Segundo Serra, os hospitais
geridos pelas OSS atendem
25% mais pacientes e gastam
10% menos, em relação às unidades de administração direta.
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