São Paulo, sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

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FOCO

Presos relatam problemas com tornozeleira eletrônica

LEONARDO MESQUITA
DO "AGORA"

As tornozeleiras que alguns presos estão tendo de usar para passar as festas de fim de ano com a família já são motivo de reclamação sobre seu funcionamento.
"No meu bairro, a tornozeleira não tem sinal constante. Com isso, o sinal apita e é como se eu estivesse fugindo", diz José Eduardo Miranda, preso em regime semiaberto.
Além do acessório, o preso também precisa andar com um outro aparelho, um tipo de carregador. O mecanismo o impede de sair de casa depois das 22h.
Em todo o Estado de São Paulo, 4.635 presos do regime semiaberto terão de usar a tornozeleira na saída temporária. É a primeira vez que o equipamento é utilizado em presidiários do sistema prisional paulista.
Outro preso, conhecido como Leonardo Sardinha, também se queixa. "É como se tivessem me dado um bebê prematuro e quase morto para cuidar durante 12 dias. Não querem nem saber se vai haver boa adaptação. A gente que se resolva", disse.
Até a conclusão desta edição, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo não se pronunciou sobre o assunto.
Segundo a pasta, o objetivo do equipamento é evitar que os detentos não voltem à prisão até a data-limite estabelecida pela Justiça.


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