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MEC cria grupos para avaliar universidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Três grupos de trabalho emergencial vão ser criados "imediatamente" pelo Ministério da Educação para diagnosticar problemas
das universidades federais e propor soluções.
A decisão foi anunciada ontem
pelo ministro Cristovam Buarque
(Educação), durante encontro
que teve o dia inteiro, em Porto
Alegre, com 40 dos 52 reitores das
federais e com o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral.
Um grupo fará um levantamento da infra-estrutura das universidades para saber quais equipamentos e obras são urgentes. Outro vai estudar necessidades
emergenciais de ocupação e criação de vagas; a instalação de cursos noturnos; e como as universidades podem se engajar em dois
principais projetos do governo
Lula -Fome Zero e erradicação
do analfabetismo. Um terceiro
grupo vai apresentar proposta
que servirá como base para reformular as universidades.
Os grupos serão pequenos, com
quatro ou cinco membros. A intenção, segundo o ministério, é
ganhar agilidade. Não foi divulgado para quando são esperados os
primeiros resultados das análises.
Na reunião com os reitores,
promovida pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes), o ministro Roberto
Amaral destacou a importância
do intercâmbio com as universidades dos países vizinhos e defendeu investimentos em pesquisa
para o Brasil se desenvolver com
soberania.
Cristovam Buarque diz que o
país precisa mudar os padrões da
universidade para modernizá-la.
Ela "não está sintonizada com a
luta contra a exclusão social", afirma o ministro.
"Não é só o Brasil que precisa de
uma nova universidade, mas o
mundo inteiro. As universidades,
inventadas há mil anos, fizeram as
últimas reformas há 30 anos",
destaca o ministro. A seu ver, com
o avanço técnico e do conhecimento que a globalização promove numa velocidade alucinante, as
universidades vão ficando para
trás. Segundo ele, é preciso descobrir uma forma de avançar mais
rapidamente no conhecimento.
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