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Rio terá 2.635 agentes no combate à dengue
BONANÇA MOUTEIRA
DA SUCURSAL DO RIO
O Estado do Rio de Janeiro poderá contratar 2.635 agentes de
saúde para o combate à dengue.
O ministro da Saúde, Humberto
Costa, disse ontem no Rio ter dado a autorização necessária para
as contratações -que custarão
R$ 7 milhões anuais, incluídos na
verba total de R$ 144 milhões destinada para o Estado.
O ministério gastará neste ano
R$ 1 bilhão -mesmo valor de
2002- com o combate à dengue
no país, anunciou o ministro.
Parte dos recursos serão usados
numa campanha publicitária nacional que deve utilizar as mesmas peças veiculadas pelo governo anterior.
O ministro disse considerar a situação tranquila, pois "não há sinais de epidemia". Neste ano foram notificados 1.900 casos de
dengue (até a última quarta) no
país. Em janeiro do ano passado,
foram 94.231 notificações.
Se for necessário, o ministério
poderá promover mais um dia
nacional de combate ao mosquito
ou, eventualmente, ações deste tipo nos Estados mais afetados.
Na avaliação do ministro, a articulação entre Estados e municípios foi fundamental para a prevenção. Mesmo com condições
climáticas adversas (combinação
de calor e chuvas), afirmou, não
há epidemia. O Ministério da Saúde manterá essa integração, disse.
"Não queremos saber quem é o
pai do mosquito", afirmou Costa,
referindo-se à controvérsia ocorrida em 2002, no governo do então presidente Fernando Henrique, envolvendo o ministro da
Saúde à época, José Serra, e os governos fluminense e carioca. "O
Ministério [da Saúde] vai cooperar financeira e tecnicamente."
O Rio, Estado mais atingido pela dengue em 2002, contabiliza 44
casos neste mês contra 45.334 registrados em janeiro do ano passado. São Paulo tem 161 casos
contra 1.768 em janeiro de 2002.
Segundo Costa, o Espírito Santo
lidera o ranking, com 580 mil notificações no mês de janeiro.
Ontem, o ministro reuniu-se
com os secretários de Saúde do
Estado do Rio, São Paulo, Espírito
Santo e Minas Gerais e de 223 municípios da região Sudeste.
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