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Parlamentares fazem diligência à sede do Metrô
DA REPORTAGEM LOCAL
A comissão de deputados criada pela Assembléia Legislativa de São
Paulo para apurar os sucessivos acidentes na obra
da linha 4-amarela agendou para 10h de amanhã
uma diligência na sede do
Metrô para recolher documentos em busca de suporte à investigação.
O grupo, com 23 deputados, foi criado depois que o
presidente da Assembléia,
Rodrigo Garcia (PFL), se
negou a atender um pedido do PT, que queria uma
CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
Para a instauração da
CPI, seria preciso que Garcia, rompendo um acordo
de líderes, passasse o pedido do PT à frente de 50 requerimentos de CPIs protocolados na Casa. Pelo
acordo, as CPIs são criadas
pela ordem cronológica.
Sem saída, diz o líder da
bancada do PT, Enio Tatto, o partido optou por integrar a comissão, já que a
CPI teria que acabar nesta
legislatura, até 15 de março, e não teria tempo para
concluir as investigações.
A comissão será integrada por nove deputados da
Comissão de Serviços e
Obras Públicas, nove da
Comissão de Transportes
e Comunicações e outros
cinco, sem ligação com nenhuma delas.
Embora não tenha status de CPI, a comissão pode pedir documentos e
convocar convidar autoridades e pessoas da sociedade civil, mas não podem
pedir a quebra de sigilos.
No próximo dia 30, os
deputados esperam ouvir
o presidente do Metrô,
Luiz Carlos Frayze David,
seguido do Consórcio Via
Amarela (dia 1º).
(JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)
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