São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

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Parlamentares fazem diligência à sede do Metrô

DA REPORTAGEM LOCAL

A comissão de deputados criada pela Assembléia Legislativa de São Paulo para apurar os sucessivos acidentes na obra da linha 4-amarela agendou para 10h de amanhã uma diligência na sede do Metrô para recolher documentos em busca de suporte à investigação.
O grupo, com 23 deputados, foi criado depois que o presidente da Assembléia, Rodrigo Garcia (PFL), se negou a atender um pedido do PT, que queria uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
Para a instauração da CPI, seria preciso que Garcia, rompendo um acordo de líderes, passasse o pedido do PT à frente de 50 requerimentos de CPIs protocolados na Casa. Pelo acordo, as CPIs são criadas pela ordem cronológica.
Sem saída, diz o líder da bancada do PT, Enio Tatto, o partido optou por integrar a comissão, já que a CPI teria que acabar nesta legislatura, até 15 de março, e não teria tempo para concluir as investigações.
A comissão será integrada por nove deputados da Comissão de Serviços e Obras Públicas, nove da Comissão de Transportes e Comunicações e outros cinco, sem ligação com nenhuma delas.
Embora não tenha status de CPI, a comissão pode pedir documentos e convocar convidar autoridades e pessoas da sociedade civil, mas não podem pedir a quebra de sigilos.
No próximo dia 30, os deputados esperam ouvir o presidente do Metrô, Luiz Carlos Frayze David, seguido do Consórcio Via Amarela (dia 1º). (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)


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