São Paulo, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

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entrevista

É preciso focar no afeto, diz pedagoga

DA REPORTAGEM LOCAL

Um exagero. É assim que a psicopedagoga Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, professora da Unesp de Araraquara e da Unifran (Universidade de Franca), define a preocupação com a proteção e também com o desenvolvimento intelectual das crianças, ambos cada vez mais comuns em instituições como o Primetime.
Ela acha que a estimulação precoce realizada pelas escolas é importante, mas pode ocorrer até os seis ou sete anos de idade -e não só até os três. Leia trechos da entrevista:

 

FOLHA - O quanto toda essa preocupação é importante?
MARIA BEATRIZ LOUREIRO DE OLIVEIRA -
Você tem alguns prós e muitos contras. Eu penso muito na questão do afeto e essas escolas estão pensando muito no desenvolvimento intelectual. Isso pode prejudicar a relação afetiva das crianças com a própria família e com as outras pessoas.

FOLHA - Como o desenvolvimento afetivo ocorre?
MARIA BEATRIZ -
[Ocorre] Quando a criança lida com diversidade, estimulada por relações com pessoas ou com o ambiente. O estímulo precoce é interessante, mas o mundo real exige contato com a diversidade.


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