|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Polícia Federal deverá cortar despesas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA VALE
Em meio à polêmica do aumento do efetivo para a proteção de
magistrados, o Ministério da Justiça determinou ontem que a Polícia Federal reduza em 10% os gastos com transportes, informática
e telefonia e em 15% as despesas
com passagens aéreas e diárias. A
medida atinge também os servidores da pasta, a Funai (Fundação
Nacional do Índio) e a Polícia Rodoviária Federal.
O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, afirmou que cumprir a resolução causará a
estagnação nas atividades da PF.
Na portaria 102, publicada no"Diário Oficial" da União, o secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Barreto, faz a ressalva
que o percentual de economia pode ser revisto "no sentido de se
evitar a interrupção de atividades
essenciais de segurança pública".
Até a conclusão desta edição,
Barreto não havia respondido ao
pedido de entrevista para falar sobre o assunto.
Proteção
Vinte e quatro juízes do Vale do
Paraíba e do litoral norte de um
total de 300 magistrados no Estado de São Paulo que acumulam a
função de execuções criminais estão sob escolta da Polícia Militar.
A proteção pessoal aos juízes foi
determinada pelo Tribunal de
Justiça após o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias.
O esquema foi colocado à disposição dos magistrados e não sofreu modificações, mesmo após a
notícia da morte do juiz da Vara
de Execuções Penais Alexandre
Martins de Castro Filho, 32, assassinado no Espírito Santo.
O sistema de segurança inclui o
policiamento reforçado nos fóruns e escolta no caminho do trabalho para casa, na ida e na volta.
Além do sistema de escolta e policiamento externo, os fóruns da
região também estão adotando
medidas próprias de segurança.
Texto Anterior: Outro lado: PT ganhou o país organizado, rebate PSDB Próximo Texto: Segurança não foi suficiente no caso italiano Índice
|