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São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2003

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Polícia Federal deverá cortar despesas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA VALE

Em meio à polêmica do aumento do efetivo para a proteção de magistrados, o Ministério da Justiça determinou ontem que a Polícia Federal reduza em 10% os gastos com transportes, informática e telefonia e em 15% as despesas com passagens aéreas e diárias. A medida atinge também os servidores da pasta, a Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Polícia Rodoviária Federal.
O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, afirmou que cumprir a resolução causará a estagnação nas atividades da PF.
Na portaria 102, publicada no"Diário Oficial" da União, o secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Barreto, faz a ressalva que o percentual de economia pode ser revisto "no sentido de se evitar a interrupção de atividades essenciais de segurança pública".
Até a conclusão desta edição, Barreto não havia respondido ao pedido de entrevista para falar sobre o assunto.

Proteção
Vinte e quatro juízes do Vale do Paraíba e do litoral norte de um total de 300 magistrados no Estado de São Paulo que acumulam a função de execuções criminais estão sob escolta da Polícia Militar.
A proteção pessoal aos juízes foi determinada pelo Tribunal de Justiça após o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias.
O esquema foi colocado à disposição dos magistrados e não sofreu modificações, mesmo após a notícia da morte do juiz da Vara de Execuções Penais Alexandre Martins de Castro Filho, 32, assassinado no Espírito Santo.
O sistema de segurança inclui o policiamento reforçado nos fóruns e escolta no caminho do trabalho para casa, na ida e na volta.
Além do sistema de escolta e policiamento externo, os fóruns da região também estão adotando medidas próprias de segurança.


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