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Incidência varia por região
da Sucursal do Rio
O estudo do Inca apontou diferenças na incidência dos principais tipos de câncer entre as regiões do Brasil. Mas com relação
aos óbitos, o câncer de pulmão é o
grande campeão entre os homens
em praticamente todas as regiões,
e o câncer de mama, o campeão
entre as mulheres.
A exceção, no caso dos homens,
ocorre na região Nordeste, onde
as mortes por câncer de próstata
prevalecem. Com relação às mulheres, a exceção é a região Norte,
onde o câncer de colo de útero supera os óbitos decorrentes do
câncer de mama.
Com relação ao número de casos (não confundir com o de mortes), na região Sul, onde predominam pessoas de pele clara, o câncer de pele tem maior incidência
entre homens e mulheres, e o
maior fator de risco é a exposição
ao sol. A estimativa é a aparição
de 9.570 novos casos neste ano.
Em São Paulo, a previsão é de
7.430 novos casos. Os óbitos devem chegar a 130.
No Sudeste do país, as consequências da urbanização (idade
maior da mulher à primeira gravidez e obesidade) são apontadas
como causa para a maior incidência de câncer de mama, cuja a previsão é de 18.370 novos casos em
2000 e 4.970 óbitos. Em São Paulo,
o estudo aponta que este ano surgirão 9.860 casos e devem acontecer 2.670 óbitos.
A falta de informação sobre prevenção, preconceito e a falta de
acesso aos serviços de saúde são
apontados como os principais fatores para a maior incidência do
câncer de colo do útero entre as
mulheres no Norte e no Nordeste.
No Norte, 4,14% dos 960 casos
de câncer de colo de útero devem
resultar em óbitos neste ano, e no
Nordeste, 3,12% dos 4.170 casos.
Em todas as regiões, o câncer de
pulmão tem alta incidência nos
óbitos de homens. Apenas no
Nordeste prevalece a morte por
câncer de próstata. A estimativa é
de 1.730 novos casos e de 1.170
mortes em 2000.
"As causas do câncer de próstata são o fumo, o álcool e o sedentarismo agregados", disse a coordenadora da Coordenação Nacional de Controle do Tabagismo,
Prevenção e Vigilância do Câncer
do Inca, Vera Luiza Costa e Silva.
Segundo o levantamento do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), o câncer de pulmão
provocava a morte de 8 homens a
cada grupo de 100 mil em 1980.
Em 1997, a estimativa é de 14 para
cada grupo de 100 mil.
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