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EDUCAÇÃO
Professores da Unicamp fazem greve
free-lance para a Folha Campinas
Os 1.900 professores da Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas) entram em greve a
partir de hoje por tempo indeterminado. A decisão foi tomada ontem durante assembléia da Adunicamp (Associação de Docentes
da Unicamp).
Os 8.400 funcionários da universidade também devem aderir à
paralisação a partir de amanhã.
O sindicato dos trabalhadores
espera a adesão principalmente
do setor da saúde. Com isso, o
Hospital de Clínicas da Unicamp,
que atende em média 952 pacientes/dia, pode parar as atividades.
Os professores discordam da
proposta do Cruesp (Conselho
dos Reitores das Universidades
Paulistas) de reajuste de 7% sobre
o salário de março e abono de
28% a ser pago no final deste mês.
A reivindicação do "Fórum das
Seis"-que congrega entidades
representativas de professores e
funcionários de três universidades paulistas- é de 25% de reajuste imediato e 7% no segundo
semestre. Isso implica o comprometimento de 90% do orçamento
da Unicamp.
Segundo o reitor da Unicamp,
Hermano Tavares, o comprometimento ideal é de 85%.
Para o professor do Instituto de
Matemática e segundo secretário
da Adunicamp, José Vitório Zago,
"há razões políticas para não haver reajuste".
A reitoria da Unicamp informou que não há condições de
chegar ao reajuste solicitado.
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