DO "AGORA"

Três assaltos provocaram um prejuízo de R$ 245 mil, em vales-refeição e vales-transporte, à Prefeitura de São Paulo.
Em 17 horas, entre as 17h de anteontem e 10h de ontem, foram assaltadas as administrações regionais da Sé, de Vila Prudente e a sede da Cohab, no edifício Martinelli (região central da capital).
Das regionais, roubaram vales-transporte. Da Cohab, vales-refeição também foram levados.
A polícia ainda não sabe se o mesmo grupo foi responsável por todos os assaltos, mas admite essa possibilidade, já que a forma de ação foi semelhante.
No maior dos assaltos, às 10h de ontem, foram roubados da Cohab R$ 145 mil em vales-refeição e R$ 25 mil em vales-transporte.
Três ladrões, um deles usando um crachá da Cohab, dominaram seis pessoas que estavam no ambulatório e outras 14 que estavam na área de recursos humanos da empresa. Os dois setores ocupam salas vizinhas no 12º andar do prédio Martinelli.
As vítimas foram presas em um banheiro, enquanto uma funcionária era obrigada a abrir o cofre e a entregar os vales. Um ano atrás, o mesmo departamento da companhia havia sido assaltado.
Segundo o superintendente-administrativo do órgão, Sertório Barros Abreu, deverá ser aberta sindicância para apurar o caso. Isso por que os ladrões sabiam que os vales estavam guardados e conheciam até a funcionária que tinha a chave do cofre.
Na Administração Regional da Sé, na avenida do Estado (centro), quatro homens roubaram R$ 60 mil em vales-transporte por volta das 20h de anteontem. Dez funcionários foram presos na cozinha do prédio.
Três horas antes, dois ladrões -um deles armado com um revólver- roubaram R$ 15 mil em vales-transporte da regional de Vila Prudente (zona leste).
Eles entraram no prédio, localizado na avenida do Oratório, no bairro de Parque São Lucas (zona leste de São Paulo), e se fizeram passar por entregadores de livros e cadernos. Ninguém havia estranhado o fato porque junto à regional funciona o almoxarifado de uma diretoria de ensino.
O departamento pessoal da regional de Vila Prudente já estava fechado, mas uma pessoa ainda era atendida. Quando o cliente saiu, foi dominado.
Dois funcionários foram obrigados a ficar em um banheiro enquanto os ladrões recolhiam os vales-transporte, que estavam fora do cofre enquanto eram separados para distribuição.


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