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Hospitais dizem que cobram pela esterilização do material
Instituições afirmam seguir determinação da Vigilância Sanitária para centros obstétricos
Segundo maternidade do Einstein, hospital não exige contratação de empresa indicada por ela para filmagens e fotos de partos
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o Hospital e Maternidade Santa Joana e a Maternidade Pro Matre Paulista, que pertencem ao mesmo grupo, a cobrança da "taxa de paramentação", o avental cirúrgico usado
pelo acompanhante da mulher
na hora do parto, é "destinada
ao custo referente aos processos de higienização e esterilização das roupas apropriadas para serem usadas no centro obstétrico, com o objetivo específico de garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê".
O Hospital Santa Catarina
diz que, "para garantir a segurança da mãe e do filho, o acompanhante deverá estar paramentado como determina a Vigilância Sanitária". "O hospital
não cobra taxa de participação,
mas sim repassa ao acompanhante o custo da vestimenta e
esterilização", afirma em nota.
Em relação à filmagem de
partos, o Santa Catarina diz que
"oferece à mãe a opção de gravar o parto por meio de uma
equipe especializada, porém
não há exclusividade" e que o
pai pode fazer o serviço.
A maternidade do Albert
Einstein diz que não exige que
a gravação ou fotos do parto sejam feitos por empresa indicada por ela e que a informação
decorre de "informações equivocadas a respeito deste serviço, o que já foi corrigido".
O São Luiz diz que cobra a
"taxa de paramentação" para
"cobrir os custos do hospital
com o fornecimento de roupas
de uso privativo para o acompanhante, serviços de secretaria, serviços de enfermagem,
desinfecção e lavanderia."
"Muito embora o direito do
pai de acompanhar o parto seja
reconhecido, não existe qualquer disposição legal determinando que um hospital privado
preste qualquer tipo de serviço
gratuitamente", diz em nota.
O São Luiz diz ainda que permite a uma única empresa gravar os partos porque o centro
obstétrico "é considerado área
crítica", segundo a Vigilância
Sanitária". O hospital afirma
que não lucra com isso.
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