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EXPOSIÇÃO DE RISCO
Organização tem seguranças para evitar a depredação de outdoors na zona oeste
Painel da mostra de Picasso na Oca tem "vigia particular"
CRISTINA FIBE GAMBIRASIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Oito seguranças trabalham 12
horas por dia, em duplas e em
dias alternados, para a exposição do pintor espanhol Pablo Picasso no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo). Eles não vigiam um quadro valioso, mas
dois outdoors da mostra na
ponte Engenheiro Roberto R.
Zuccolo (antiga Cidade Jardim),
na zona oeste da cidade.
A BrasilConnects, organizadora da exposição, contratou a
segurança para evitar depredações. Marcelo Araújo, 28, que
fiscaliza um painel há dois meses, diz que todo dia alguém tenta pichar ou rasgar a lona. Quando isso ocorre, ele deixa sua cadeira na ponte e grita para a pessoa parar. O método funciona,
diz, mas ele já teve de mandar o
autor da sujeira tirar marcas de
caneta ou tinta.
Se chove, os seguranças -que
não usam uniforme e afirmam
não trabalhar armados- ficam
sob a ponte "rezando para ninguém passar", diz Evanildo dos
Santos Silva, 22. Um rasgo recente num painel indica que a
oração nem sempre funciona.
Em alguns casos, a polícia é chamada. Araújo já foi revistado sete vezes.
Silva não foi ver a exposição de
cuja placa toma conta. Um dos
poucos seguranças que não foram à mostra a trabalho, diz que
quer ir, mas não tem tempo para
lazer. Os vigias fazem outros trabalhos para a BrasilConnects
quando não estão na ponte.
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