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TRANSPORTE
Envelopes da licitação foram abertos ontem
Metrô de SP prevê que obras da linha 4 comecem em até 90 dias
DA REPORTAGEM LOCAL
O Metrô de São Paulo abriu ontem os envelopes da licitação da
linha 4-amarela (que ligará a Luz,
no centro, à Vila Sônia, na zona
oeste) e prevê que as obras começarão em 90 dias. A ligação, que
deve ser concluída no fim de 2006,
terá 12,8 km de extensão e cinco
estações nessa primeira fase.
As melhores propostas dos três
lotes foram feitas por grupos
compostos predominantemente
por empresas brasileiras e sobre
os quais não havia pendências jurídicas. Eles ainda não podem ser
declarados vencedores porque há
prazos para contestações.
O consórcio Via Amarela, integrado pela CBPO, OAS, Alstom e
Queiroz Galvão, foi classificado
com a melhor proposta nos lotes 1
(da estação Luz à Fradique Coutinho), que sairá por R$ 868 milhões, e 2 (da Fradique à Vila Sônia) -R$ 730 milhões.
O consórcio formado pela Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens teve a melhor proposta no lote 3 (construção do pátio da Vila Sônia). O valor oferecido foi de R$ 264 milhões.
A licitação da linha 4-amarela
estava sob risco porque alguns
consórcios que foram desclassificados pelo Metrô na fase de habilitação obtiveram liminares na
Justiça para apresentar suas propostas. Os valores ofertados por
esses participantes, porém, foram
superiores. "O risco de haver algum problema jurídico, agora, é
mínimo", disse Luiz Carlos Frayze David, presidente do Metrô.
A composição dos dois consórcios com as melhores propostas
chegou a motivar a suspensão da
licitação no TCE (Tribunal de
Contas do Estado) -que, depois,
mudou de posição. A Andrade
Gutierrez e a Queiroz Galvão participaram inicialmente de um
consórcio com a empresa espanhola Cobra. As duas, porém, migraram para outros grupos após a
fase de habilitação.
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