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São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2003

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Metroviários podem ter nova greve

DA REPORTAGEM LOCAL

Os metroviários de São Paulo farão uma assembléia hoje à noite para decidir se entram em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. A decisão da categoria vai depender de uma nova rodada de negociações hoje de manhã no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
O sindicato dos trabalhadores se reuniu ontem no TST com a diretoria do Metrô, mas ainda não houve acordo para a elevação salarial. A reivindicação inicial dos metroviários era que a empresa pagasse 18,13% de reajuste, conforme determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A companhia recorreu ao TST porque diz não ter dinheiro para pagar esse aumento aos 8.000 funcionários. Na semana passada, eles fizeram dois dias de greve.
O ministro Francisco Fausto, do TST, fez ontem uma proposta que abrange um reajuste imediato de 8% e duas parcelas em 2004: 5% em janeiro e 5% em março. Essa sugestão envolve ainda os pagamentos de horas extras, de adicional de risco de vida e de aviso prévio proporcional. O sindicato e o Metrô ficaram de responder hoje.
Wagner Fajardo, diretor da entidade que representa os metroviários, adiantou que "a proposta não é boa". "Vamos consultar a categoria, mas não é fácil obter a concordância. O trabalhador está radicalizado." A assembléia de hoje já havia sido marcada na última quarta, quando os metroviários suspenderam a greve para aguardar as negociações no TST.


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