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Metroviários podem ter nova greve
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metroviários de São Paulo
farão uma assembléia hoje à noite
para decidir se entram em greve
por tempo indeterminado a partir
de amanhã. A decisão da categoria vai depender de uma nova rodada de negociações hoje de manhã no TST (Tribunal Superior
do Trabalho), em Brasília.
O sindicato dos trabalhadores
se reuniu ontem no TST com a diretoria do Metrô, mas ainda não
houve acordo para a elevação salarial. A reivindicação inicial dos
metroviários era que a empresa
pagasse 18,13% de reajuste, conforme determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A companhia recorreu ao TST
porque diz não ter dinheiro para
pagar esse aumento aos 8.000 funcionários. Na semana passada,
eles fizeram dois dias de greve.
O ministro Francisco Fausto, do
TST, fez ontem uma proposta que
abrange um reajuste imediato de
8% e duas parcelas em 2004: 5%
em janeiro e 5% em março. Essa
sugestão envolve ainda os pagamentos de horas extras, de adicional de risco de vida e de aviso prévio proporcional. O sindicato e o
Metrô ficaram de responder hoje.
Wagner Fajardo, diretor da entidade que representa os metroviários, adiantou que "a proposta
não é boa". "Vamos consultar a
categoria, mas não é fácil obter a
concordância. O trabalhador está
radicalizado." A assembléia de
hoje já havia sido marcada na última quarta, quando os metroviários suspenderam a greve para
aguardar as negociações no TST.
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