São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2002

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Encontradas duas centrais telefônicas

DA FOLHA RIBEIRÃO

A polícia de Ribeirão Preto encontrou duas centrais telefônicas clandestinas que estavam sendo utilizadas por presos de unidades prisionais da região.
Em uma delas, no Jardim Jandaia, a polícia prendeu duas mulheres -Maria Cristina Souza Rocha e Aureluce Mariano-, que estariam trabalhando como telefonistas em uma casa.
Segundo o tenente da Polícia Militar Adélcio Carlos Avelino, que realizou a prisão, a central foi localizada a partir de uma denúncia anônima feita no telefone de emergências (190). "Chegamos à casa e vimos já na sala os equipamentos. Os telefones não paravam de tocar", afirmou.
O delegado Noberto Bocamino, do 5º DP, disse que iria analisar em que tipo de crime iria instaurar o inquérito. "Não vejo, ainda, nenhum tipo de irregularidade legal. Não está tipificada", afirmou Bocamino.
À Folha, as acusadas afirmaram desconher a finalidade dos telefones. Segundo elas, apenas recebiam telefonemas dos namorados e amigos que estavam presos pela central.
A polícia acredita que a central funcionava para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), porque uma das presas tinha os números da facção tatuados no braço.
A segunda central telefônica foi descoberta pela polícia no bairro João Rossi, também na periferia de Ribeirão. Duas pessoas teriam sido detidas para averiguação e, depois, liberadas. O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) Fernando Gonçalves de Oliveira, disse não poder dar detalhes da operação.



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