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Encontradas duas centrais telefônicas
DA FOLHA RIBEIRÃO
A polícia de Ribeirão Preto encontrou duas centrais telefônicas
clandestinas que estavam sendo
utilizadas por presos de unidades
prisionais da região.
Em uma delas, no Jardim Jandaia, a polícia prendeu duas mulheres -Maria Cristina Souza
Rocha e Aureluce Mariano-,
que estariam trabalhando como
telefonistas em uma casa.
Segundo o tenente da Polícia
Militar Adélcio Carlos Avelino,
que realizou a prisão, a central foi
localizada a partir de uma denúncia anônima feita no telefone de
emergências (190). "Chegamos à
casa e vimos já na sala os equipamentos. Os telefones não paravam de tocar", afirmou.
O delegado Noberto Bocamino,
do 5º DP, disse que iria analisar
em que tipo de crime iria instaurar o inquérito. "Não vejo, ainda,
nenhum tipo de irregularidade legal. Não está tipificada", afirmou
Bocamino.
À Folha, as acusadas afirmaram
desconher a finalidade dos telefones. Segundo elas, apenas recebiam telefonemas dos namorados
e amigos que estavam presos pela
central.
A polícia acredita que a central
funcionava para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da
Capital), porque uma das presas
tinha os números da facção tatuados no braço.
A segunda central telefônica foi
descoberta pela polícia no bairro
João Rossi, também na periferia
de Ribeirão. Duas pessoas teriam
sido detidas para averiguação e,
depois, liberadas. O delegado da
DIG (Delegacia de Investigações
Gerais) Fernando Gonçalves de
Oliveira, disse não poder dar detalhes da operação.
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