São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2002

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OUTRO LADO

Delegado nega ter protegido os acusados

DA FOLHA RIBEIRÃO

O delegado seccional de Ribeirão Preto, José Manoel de Oliveira, que responde interinamente pelo Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), negou protecionismo aos policiais acusados de libertarem o preso Edson dos Santos. Os carcereiros teriam sido coniventes à fuga do preso, que matou um inimigo que estava em liberdade e retornou à cadeia depois.
Segundo Oliveira, não havia até ontem indícios suficientes para afastá-los de suas funções, mas disse estudar essa possibilidade. Segundo o delegado, a corregedoria irá apurar a responsabilidade dos policiais. "Queremos transparência", afirmou.
Ele disse que a sindicância só foi aberta agora porque as investigações foram concluídas no início deste mês.
O secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que uma investigação não pode durar dois anos. "A gente investiga, põe na rua, demite. Adotamos linha dura, mas há casos como esses. Descumprimento de regras nós não aceitaremos."
O diretor da cadeia, Cláudio Ottoboni, que exercia o cargo quando ocorreu o caso, não foi encontrado e não respondeu aos recados deixados em sua casa pela Folha.



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