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Para advogado, grampo não comprova que policial tenha negociado favores
DA REPORTAGEM LOCAL
Antonio Claudio Mariz de
Oliveira, advogado de André Di
Rissio, declarou ontem que seu
cliente não parece negociar favorecimento para terceiros na
gravação veiculada pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo.
"Soube disso [da acusação]
pela televisão. À primeira vista
não me parece que ele [Di Rissio] negocia", disse Mariz, que
afirmou desconhecer o teor total das escutas. "Soube que há
mais duas denúncias do Ministério Público Federal de Campinas contra ele. Mas desconheço quais são. Só saberei do
que se tratam nesta semana."
Di Rissio, que está preso desde 29 de junho, já teve negado
pedido de liminar contra sua
prisão, e aguarda o julgamento
do mérito do habeas corpus impetrado por sua defesa no Tribunal Regional Federal.
O advogado Luiz Silvio Moreira Salata, citado nos grampos como um dos favorecidos
de Di Rissio, afirmou desconhecer qualquer tipo de interferência do delegado no processo que tramitava no Tribunal
de Justiça e que fora trancado.
Ele disse que o pedido que
trancou sua ação penal foi impetrado pela OAB-SP. O desembargador Eduardo Di Rissio Barbosa, pai do delegado
preso e que também aparece na
escuta, não foi localizado.
A assessoria de imprensa do
Deic disse à reportagem que
procurasse a Secretaria de Segurança Pública do Estado para
falar do assunto. O órgão disse
que "Di Rissio nunca teve nenhuma influência sobre as decisões do Deic ou as operações
policiais e afins."
Nenhum membro da Associação dos Delegados de Polícia
do Estado foi localizado. No site da entidade, Di Rissio ainda
aparece como seu presidente.
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