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Cerca de 25 mil universitários participam do programa "Escola da Família", iniciado oficialmente ontem pelo governador Geraldo Alckmin. O governo pagará 50% da mensalidade da faculdade desses alunos, desde que o valor não ultrapasse R$ 267 mensais. A outra metade será paga pelas universidades conveniadas.
O programa, que consiste na abertura dessas unidades, aos finais de semana, para ações com a comunidade, é desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto Ayrton Senna e com a Unesco.
Segundo o governo, o programa atinge todas as 5.919 escolas do Estado. Em Ribeirão Preto (a 314 km de São Paulo), no colégio Professora Eugênia Vilhena Moraes, que tem 1.800 alunos, cerca de 500 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, participaram ontem de atividades culturais e esportivas.
"Além de partidas de futebol, vôlei e basquete, queremos também fazer brincadeiras populares como peão, pipa, amarelinha e bolinha de gude", diz a coordenadora do programa na escola, Érica Ferreira dos Anjos, 26.

Faltou divulgação
Já na escola Esplanada da Estação, na mesma cidade, a adesão foi menor, de cerca de cem pessoas em cada dia. "Por ter sido a inauguração, acredito que o público foi positivo. Mas a divulgação foi pequena", avalia a organizadora das atividades no colégio, Aneuzídia Oliveira, 46.
Ela queixou-se da falta de materiais e de mão-de-obra voluntária. "Gostaríamos de oferecer aulas de computação, mas não temos equipamento para isso. Também precisamos de professores de capoeira, de dança e de artes."
Já em Presidente Prudente (a 565 km de SP), todas as 35 escolas estaduais do município foram abertas para receber pais e alunos, segundo a coordenadora do programa na cidade, Naide Videira Braga.
A programação teve início no sábado, com apresentações de bandas e de rodas de capoeira. Grupos de estudos também foram organizados no dia.
No domingo, a ênfase foi nos esportes. Na escola Maria Luiza Formozinho Ribeiro, 30 jovens passaram a manhã jogando futsal.

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