São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2006

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No Brasil, uso inadvertido de medicamento virou rotina

DA REPORTAGEM LOCAL

A pílula do dia seguinte, que deveria ser usada só em situações de emergência (como se o preservativo estourar), está sendo usada inadvertidamente por mulheres brasileiras que fazem sexo sem preservativo.
Em grupos de discussão na internet, é freqüente a menção do uso pelas jovens. Os ginecologistas também dizem que a prática tem sido rotineira entre as adolescentes. O Ministério da Saúde tem alertado para o fato de a pílula não proteger contra doenças transmitidas pelo sexo (DSTs).
Além disso, por conter uma dose maior de hormônios, essa pílula pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como irregularidade do ciclo menstrual, náusea, vômito e dor de cabeça.

Polêmica
A partir da distribuição da pílula do dia seguinte na rede pública de saúde, vereadores de diversas cidades brasileiras tentaram vedar o acesso ao remédio sob a alegação de que ele é abortivo. No entanto, os protestos foram pouco eficazes, pois as câmaras municipais não podem legislar contra uma decisão federal. (CC)


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