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Candidatos negam, mas estudam pedágio
DA REPORTAGEM LOCAL
A cobrança de pedágio urbano é rejeitada oficialmente
pelos principais candidatos à
Prefeitura de São Paulo. Mas,
nos bastidores, representantes ligados a todos eles se articulam para estudar a possibilidade de taxação do carro.
Na gestão Marta Suplicy
(PT), entre 2001 e 2004, a
prefeitura chegou a incluir a
idéia nas diretrizes futuras
do Plano Diretor.
Dois especialistas em
transporte ligados ao PT disseram à reportagem que havia inclusive um estudo de
pedágio urbano pronto para
ser colocado em prática
-embora a decisão política
não tivesse sido tomada.
Jilmar Tatto, ex-secretário
dos Transportes de Marta,
defendeu abertamente esse
tipo de cobrança após ao sair
da prefeitura. "É preciso ter
uma ação mais radical e usar
os recursos arrecadados no
transporte coletivo", disse à
Folha em 2005.
Entre técnicos ligados a
Geraldo Alckmin e ao PSDB,
a situação não difere.
A expectativa de cobrança
foi incluída nos projetos futuros de mobilidade na
Grande São Paulo preparados na gestão tucana no Estado. Dario Rais Lopes, ex-secretário dos Transportes
de Alckmin, começou a preparar neste ano um amplo
programa de investimentos e
de ações no trânsito, que incluíram a taxação pela utilização do automóvel.
Na gestão Gilberto Kassab
(DEM), as análises sobre
uma eventual implantação
da taxa se repetem -embora
a versão oficial seja de que a
medida é descartada.
Neste mês, Kassab enviou
à Câmara um projeto que autorizava a criação de pedágio
urbano. Em seguida, determinou a retirada do artigo e
atribuiu sua inclusão a uma
"falha operacional".
(AI e RS)
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