São Paulo, terça-feira, 25 de agosto de 2009

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outro lado

Funcionário digitou 50 em vez de 250, diz dono

DA REPORTAGEM LOCAL

O dono da Blue Pepper, Ali Yassin, que diz tê-la aberto para que seus filhos (25 e 28 anos) pudessem trabalhar, afirma que a prefeitura procura "picuinha, pelo em ovo".
"A casa é regular. Na hora de digitar, era para ele [funcionário de um escritório de engenharia] colocar [capacidade para] 250 [pessoas], mas colocou 50. E esqueceu do 2", afirma. "É um engano grave, mas que pode ser consertado. Em menos de 30 dias estará tudo OK."
A Subprefeitura de Pinheiros diz que a solicitação de alvará para essa quantidade de clientes está sob análise.
"Se estivesse totalmente irregular, eles já teriam fechado antes", afirma Yassin.
Ele diz desconhecer a informação da prefeitura sobre a diferença entre a construção e a planta aprovada. "Se houvesse, eles não teriam nos dado a licença."
Yassin alega ter laudo dos bombeiros para atestar a segurança da boate e que todos os projetos de acessibilidade foram feitos com base em 250 clientes. Nega, porém, que a boate receba até 300.
Sobre as queixas dos moradores, afirma: "A gente não tem como educar as pessoas, por exemplo, se elas falam alto na rua". Mas diz cumprir as exigências legais.
Seu advogado afirma que foram gastos R$ 500 mil só com proteção acústica. E Yassin diz que medições na vizinhança atingiram no máximo 34 decibéis -o limite é 40.


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