CRISTINA MORENO DE CASTRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem vai à Feira de Flores do Ceagesp (antiga Ceasa), na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), tem que perambular por três corredores, com 1.100 bancas de plantas, dentro de um pavilhão com 20 mil metros quadrados.
"Eu me perco até hoje, depois de três anos", diz a dona de casa Lídia Chicralla, 56, que comprava um vaso de buchinho ontem de manhã.
Pensando nos "amadores" que começaram a se aventurar naquela feira -antes mais visitada por atacadistas e decoradores-, a florista Helena Lunardelli, 37, escreveu um guia indicando os cerca de 40 boxes que ela frequenta há dez anos para abastecer seu ateliê de flores.
"É uma feira como outra qualquer, com barracas melhores e mais baratas, outras nem tanto", diz.
O guia "Cidade das Flores" lista 90 flores ilustradas, em ordem alfabética, e diz qual a melhor banca para encontrá-las, quanto custam em média, em que época do ano são produzidas e em que cores florescem. Será lançado no fim de setembro, a R$ 32.
Um mapa, que acompanha o livro, ilustra todo o pavilhão, com suas 69 colunas e setinhas para as bancas citadas. Também fala do serviço dos 400 carregadores, que cobram R$ 15 por carreto.
Uma das bancas citadas é a de Paulo Koga, 59, que vende, segundo a autora, as melhores alstromérias, rosas e ornitogalos, a R$ 25 o maço. Ele está lá todos os dias de feira (segunda, terça, quinta e sexta), da 1h30 às 10h30.


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