MARIA TERESA MORAES
DA FOLHA RIBEIRÃO

Ribeirão Preto (314 km de SP) registrou 9% de umidade relativa do ar, o percentual mais baixo do ano e o menor registrado ontem em todo o Estado. O município e São José dos Campos (com 12%) estão em estado de emergência.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), valores abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade do ar ideal para a época, segundo o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), varia de 40% a 60%.
Segundo a meteorologista Kelen Martins Andrade, do Cptec, a baixa umidade é consequência da presença de uma massa de ar quente e seca estacionada no Sudeste e das altas temperaturas. Ontem, segundo dia da primavera, elas variaram de 38C a 16C.
No resto do Estado, a umidade foi baixa de manhã, mas aumentou ao longo do dia. A previsão é que as temperaturas fiquem mais amenas e a umidade aumente em Ribeirão a partir de amanhã.

Capital paulista
O calor e a falta de chuvas provocou uma grande concentração de poluentes ontem, em São Paulo. Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar foi considerada inadequada em 5 das 14 regiões da cidade.
O Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura disse que a umidade chegou a 16% no centro. Uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva hoje.