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Controle sobre venda de arma será ampliado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Justiça pretende aumentar a vigilância sobre a
venda de armas para empresas
particulares de segurança. Trata-se de reflexo imediato ao resultado do referendo, que por maioria
de votos garantiu a continuidade
do comércio de armas no país.
Em regulamentação do Estatuto
do Desarmamento, um decreto
de 1º de julho de 2004 estabeleceu
que o uso de armas, no caso de
funcionários de empresas de segurança, só pode se dar em serviço, e a compra do aparelho é de
responsabilidade da pessoa jurídica que atuar no ramo.
Mudanças mais expressivas teriam sido necessárias caso o
"sim" fosse aprovado, proibindo
definitivamente a venda de armas
no país, o que não aconteceu,
conforme o referendo popular de
anteontem.
Responsabilidade
A maior vigilância ao comércio
destinado às empresas de segurança se deve ao fato de representarem segmento privado ao qual
foi permitido acesso à compra de
armas, mediante a confirmação
de atividade, além de assumir a
responsabilidade sobre equipamento e munição eventualmente
adquiridos.
Também estará no foco da análise do grupo de trabalho a ser organizado pelo Ministério da Justiça a venda de munição. Nos termos de hoje, um detentor oficial
de posse e porte de arma só pode
comprar 50 cartuchos por ano.
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