São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2005

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CET consulta empresas e estuda a adoção de zona azul eletrônica

DA REPORTAGEM LOCAL

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pretende adotar em São Paulo um tipo de zona azul eletrônica, pela qual os motoristas poderão adquirir créditos para estacionar nas ruas por meio de celulares e cartões inteligentes.
A idéia manifestada pela empresa é oferecer uma opção extra à do sistema de talonários em vigor atualmente. Ele é alvo de reclamações por conta da dificuldade de encontrar postos autorizados para a venda e pela cobrança de preço superior ao da tabela -R$ 18 um talão com dez folhas.
A CET ainda não definiu detalhes do modelo que pretende implantar, mas convocou empresas para que apresentem propostas de tecnologias desse tipo hoje.
O presidente da companhia, Roberto Scaringella, diz que não será permitida nenhuma elevação na tarifa cobrada hoje e que a opção de comprar os talões de papel será mantida aos motoristas.
Scaringella afirma que a idéia poderá ser adotada por todas as empresas capacitadas, sem nenhum tipo de exclusividade, e que não abrange investimentos em parquímetros, conforme planejado na gestão Marta Suplicy (PT).
Ele não explicou como poderia funcionar a cobrança e a fiscalização do estacionamento com a aquisição de créditos por celular ou cartões inteligentes.
"Quem vai apresentar as soluções tecnológicas são as empresas, e não a gente", afirmou o presidente da companhia.
A CET diz que vai publicar um termo de referência, com detalhes do modelo que deseja, 15 dias depois da consulta pública marcada para a manhã de hoje.
No começo da gestão José Serra (PSDB), as fiscais do sistema zona azul deixaram de vender os talões de estacionamento nas vias públicas, numa medida que fortaleceu a comercialização das folhas no mercado paralelo, cujos preços são sempre mais caros.
A decisão da CET foi tomada sob a justificativa de preservar a segurança física das 170 agentes, que ficavam sujeitas a assaltos, e cortar despesas, já que a companhia contratava seguranças e até serviços de carro-forte para retirar os valores arrecadados.


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