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outro lado
Serviço prisional português nega maus-tratos
ANA SOFIA FONSECA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE LISBOA
A DGSP (Direção Geral
dos Serviços Prisionais) de
Portugal afirma que não foram "detectados indícios de
agressões ou maus-tratos"
na brasileira Ana Virginia
Moraes Sardinha, presa desde julho naquele país.
Segundo Clara Gomes,
porta-voz das relações externas da DGSP, um inquérito
interno apurou que as marcas no corpo da brasileira se
"deveram à ingestão de fármacos".
A brasileira esteve presa
primeiro no Estabelecimento Prisional de Tires, onde,
no dia 4 de agosto, foi encontrada desmaiada após suposta tentativa de suicídio.
Ela foi socorrida no Hospital de Cascais e daí transferida para o Hospital Prisional
São João de Deus, onde ainda se encontra. "Tem sido
acompanhada por todas as
especialidades necessárias
ao seu estado clínico", afirma
Clara Gomes.
Prisão preventiva
Rodrigo Santiago, conhecido advogado português,
afirma que, nos casos em que
há fortes indícios de homicídio, a prisão preventiva é
prática corrente. "Pode ser
aplicada por diversos motivos, incluindo o perigo de fuga e a possibilidade de perturbação das investigações."
A advogada da brasileira,
Cristina Correia de Oliveira,
prefere manter silêncio sobre o caso, que está em fase
de inquérito e, por isso, de
acordo com a lei portuguesa,
em segredo de Justiça.
No último mês, Sardinha
tem recebido a visita de Andreza Sá, uma advogada brasileira que mora em Portugal
há 12 anos. Conhecida da família, tem prestado apoio
moral à presa. "Ela chora,
chora muito. Ainda não deu
para perceber o que realmente se passou com ela e
com o filho", afirma Sá.
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