São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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outro lado

Serviço prisional português nega maus-tratos

ANA SOFIA FONSECA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LISBOA

A DGSP (Direção Geral dos Serviços Prisionais) de Portugal afirma que não foram "detectados indícios de agressões ou maus-tratos" na brasileira Ana Virginia Moraes Sardinha, presa desde julho naquele país.
Segundo Clara Gomes, porta-voz das relações externas da DGSP, um inquérito interno apurou que as marcas no corpo da brasileira se "deveram à ingestão de fármacos".
A brasileira esteve presa primeiro no Estabelecimento Prisional de Tires, onde, no dia 4 de agosto, foi encontrada desmaiada após suposta tentativa de suicídio.
Ela foi socorrida no Hospital de Cascais e daí transferida para o Hospital Prisional São João de Deus, onde ainda se encontra. "Tem sido acompanhada por todas as especialidades necessárias ao seu estado clínico", afirma Clara Gomes.

Prisão preventiva
Rodrigo Santiago, conhecido advogado português, afirma que, nos casos em que há fortes indícios de homicídio, a prisão preventiva é prática corrente. "Pode ser aplicada por diversos motivos, incluindo o perigo de fuga e a possibilidade de perturbação das investigações."
A advogada da brasileira, Cristina Correia de Oliveira, prefere manter silêncio sobre o caso, que está em fase de inquérito e, por isso, de acordo com a lei portuguesa, em segredo de Justiça.
No último mês, Sardinha tem recebido a visita de Andreza Sá, uma advogada brasileira que mora em Portugal há 12 anos. Conhecida da família, tem prestado apoio moral à presa. "Ela chora, chora muito. Ainda não deu para perceber o que realmente se passou com ela e com o filho", afirma Sá.


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