DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado afirma que duas organizações criminosas estavam instaladas na Infraero para desviar recursos e que o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da empresa, era o "chefe da quadrilha" de Pernambuco, responsável por irregularidades nas áreas comercial e de engenharia. A estimativa do rombo na empresa é de R$ 500 milhões.
A segunda quadrilha era baseada em Curitiba e atuava na publicidade e nas obras.
O texto final foi lido ontem, mas a votação ficou para terça, pois o senador João Pedro (PT-AM) pediu vista. O relatório pede o indiciamento de 23 pessoas. O PT articula modificações, e a oposição avalia que seis nomes devem ser retirados. Apesar disso, o relator Demóstenes Torres (DEM-GO) enviará seu texto original ao Ministério Público.
Wilson qualificou de "irresponsável" o relatório. "Não tenho nenhuma dúvida de que o tempo e as provas irão revelar quem é o verdadeiro "chefe de quadrilha'", diz, em nota. (LS)


Texto Anterior: Congonhas teve vôos suspensos por 13 minutos
Próximo Texto: Outro lado: Para deputado, relatório da CPI é "irresponsável"
Índice